"Filosofar é investigar o extraordinário", disse Heidegger, na Introdução à Metafísica. Diante disso, o que seria a poesia ou o poetar?
As variações sobre o poetar ou o poemar e o filosofar - investigação em torno do ordinário e do extraordinário - encontram alguma relação entre si?
Esta questão é absolutamente desnecessária para uma segunda-feira fria de Julho. Época de férias.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
AZEVICHES - fragmentos
Talvez porque eu seja triste em tudo, cultivo a alegria como
bem supremo! Adoro quem sabe gargalhar desgovernadamente.
Sim, sei que são um tanto aborrecidos explodindo (ora vejam!)
sua alegria para todos os lados, como se fossem macacos. Mas,
sinceramente, ainda prefiro a simiana forma de lidar com o
mundo, do que o relincho, o urro, o miado ou o grunhido.
Às vezes, ser feliz em público incomoda.
bem supremo! Adoro quem sabe gargalhar desgovernadamente.
Sim, sei que são um tanto aborrecidos explodindo (ora vejam!)
sua alegria para todos os lados, como se fossem macacos. Mas,
sinceramente, ainda prefiro a simiana forma de lidar com o
mundo, do que o relincho, o urro, o miado ou o grunhido.
Às vezes, ser feliz em público incomoda.
SEM TÍTULO
O tempo abriu sua boca
e o mar das horas cheias
desaguou
em todas as suas ocasiões
Veio dizer que as ligas do Tempo
eram musicais
necessárias
como o amanhecer das vigílias.
Veio dizer que seus pés vão embora
num beija-flor azul canhoto.
ENQUANTO CAI A NEVE
Nem tudo que excede, acrescenta.
Nem tudo que sucede, acontece.
Nem tudo que chove é triste.
Nem tudo que lacrimeja, resiste.
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